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Arquivo Municipal passa a chamar-se António Luís Roldão

antonio luis roldao web

Investigador incansável ao longo de mais de cinco décadas, António Luís Roldão é autor de inúmeras publicações, entre livros e artigos em publicações periódicas, dedicadas à história do concelho de Vila Nova da Barquinha. Neste contexto, a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovou, por unanimidade, na reunião do executivo camarário do dia 20 de outubro de 2021, a proposta para que o Arquivo Municipal se passe a designar - Arquivo Municipal António Luís Roldão.

Esta justa homenagem do Município a uma figura determinante no registo e preservação do património e da identidade cultural de Vila Nova da Barquinha será assinalada numa cerimónia de descerramento de placa a realizar no próximo dia 6 de novembro, pelas 9:30, dia em que se assinala o 185.º aniversário do concelho, mostrando-lhe, deste modo, enaltecimento público e reconhecida gratidão.

A Câmara Municipal irá editar em breve “Ritornelo”, uma obra de poesia também da sua autoria, com ilustração da pintora Isabel Fescrata (Isafre).

Verdadeira memória histórica do município, o Arquivo Municipal é constituído por fundos documentais de natureza administrativa e histórica, particularmente ricos, sobretudo para o período posterior a meados do século XIX, procedentes dos diferentes serviços municipais. Tem como principais objetivos, preservar e conservar a documentação, qualificar e valorizar o seu espólio e divulgar a história local.

António Luis Roldão, nascido a 19 de novembro de 1934, na Rua da Barca, em Vila Nova da Barquinha, é poeta, músico, jornalista, associativista, autarca e investigador da história local. Muitas são as suas facetas. No jornalismo, foi um dos impulsionadores do jornal “Folha Paroquial”, nos anos 60, que mais tarde deu origem ao “Novo Almourol”, publicação com a qual ainda hoje colabora, chegando a desempenhar o cargo de subdiretor. Na vida associativa, desempenhou cargos na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha, Sporting Clube Barquinhense, Clube União de Recreios de Moita do Norte, Santa Casa da Misericórdia e Paróquia de Vila Nova da Barquinha. Como músico filarmónico, pertenceu durante 50 anos à Banda de Música dos Bombeiros da Barquinha. Na poesia, publicou três livros de sua autoria, participou em duas publicações coletivas editadas pela Câmara Municipal, a ainda no CD “Barquinha, Poesia e Fado”, outra iniciativa da autarquia.
O resultado da imensa dedicação à investigação da história local de Vila Nova da Barquinha, um trabalho ímpar, publicado ao longo dos últimos anos no jornal “Novo Almourol”, foi também publicado em livro, nos dois volumes de “Barquinha, Crónicas Históricas”, editados em 2014 e 2020 pela Câmara Municipal.
Estamos sem dúvida perante uma das personalidades mais notáveis do panorama cultural do concelho, reconhecido em 2009, com a atribuição da medalha Municipal de Mérito Cultural-Grau Ouro, conforme ata do Executivo de 27 de maio de 2009.

Projeto VOLver promove eventos culturais na região

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VOLver. Voltar a ver. Inspirados pelo património material e imaterial do universo militar e policial comum, os Municípios de Vila Nova da Barquinha, Entroncamento e Torres Novas criaram um novo projeto cultural. Para os que por cá passaram possam regressar, mas também para que os residentes possam desfrutar.
O VOLver – programação cultural em rede – que vai animar os três concelhos entre maio e dezembro 2021, foi apresentado publicamente no dia 30 de abril, na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, Torres Novas.
Durante oito meses, esta região vai ser palco de 84 eventos, entre concertos, exposições, conferências, cinema, dança, teatro e arte urbana, todas de entrada gratuita.
Em representação de Vila Nova da Barquinha marcaram presença na cerimónia Fernando Freire, Presidente da Câmara, Marina Honório, Vereadora da Cultura, os autarcas de Entroncamento e Torres Novas, assim como os técnicos dos três municípios ligados ao VOLver.

O território de Torres Novas, Entroncamento e Vila Nova da Barquinha têm uma história em comum, vários elementos materiais e imateriais que os ligam, e constituem como que um núcleo urbano polinucleado, num contexto de proximidade e interação muito significativas. Em pleno Médio Tejo e num eixo de quinze quilómetros, há cerca de 65.000 residentes com hábitos de circulação e usufruto de equipamentos, serviços, espaços de cultura e lazer, que vão dando corpo a esta urbe regional.
No contexto nacional e para muitos milhares de portugueses, em determinada época da sua vida, fomos espaço de residência temporária, o território de passagem, para a formação policial ou para o serviço militar: a Escola Prática de Cavalaria, e depois Escola Prática de Policia, em Torres Novas, o Quartel da Manutenção Militar do Exército, no Entroncamento, e a Base Aérea n.º 3 de Tancos, em Vila Nova da Barquinha, acolheram, ao longo de décadas, várias gerações, marcando para sempre os seus percursos de crescimento individual.
Paralelamente, ao acolher e interligar pessoas e culturas provenientes de todos os pontos do país, somos também um território de encontro e abertura aos outros, ao que é diferente, e que é, afinal, uma das características que nos une.

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